Diversos estudos realizados em todo o planeta têm comprovado que alimentos fermentados ativam o funcionamento das enzimas do nosso corpo.
A fermentação é um processo de transformação de uma substância em outra e é produzida a partir de micro-organismos, tais como bactérias (acetobacter) e fungos (levedura) que são capazes de modificar textura, sabor e aroma. Os alimentos, quando submetidos à fermentação natural, têm alteradas suas propriedades nutricionais.
Os produtos fermentados vêm sendo utilizados desde a antiguidade. O vinho, a cerveja, o pão e o queijo são exemplos de produtos da fermentação, tão antigos quanto a prática da agricultura. Na China, há mais de 3.000 anos, já se conhecia o valor medicinal dos alimentos fermentados. Por exemplo, os chineses utilizavam o coalho de soja fermentada para tratamento de infecções da pele. Os índios da América Central também utilizavam leveduras para tratar diversas infecções. Nos dias de hoje, a técnica da fermentação é cada vez mais utilizada em diversos processos industriais da área alimentícia.
Muitas substâncias químicas utilizadas na indústria, os antibióticos produzidos atualmente e a conversão de amidos em álcool são obtidos por meio de processos de fermentação.
O Japão é considerado um dos países de maior longevidade. Mais de 20.000 pessoas têm mais de 100 anos. Um dos grandes segredos dessas pessoas é a alimentação fermentada: nabo em conserva, molho de soja (shoyu), pasta de soja (missô). São alimentos que ajudam o organismo a ativar as enzimas e limpam o intestino, o que é imprescindível para que os nutrientes sejam absorvidos adequadamente.
Com tudo isso, quero destacar que o consumo de alimentos fermentados traz grandes benefícios ao nosso organismo, em especial para a função intestinal, porque provoca a revitalização da microbiota e melhora as funções de defesa e impede a absorção de substâncias tóxicas.